A dinastia do Golden State Warriors está apenas começando
Klay Thompson disse que é prematuro para dizer que a dinastia do Golden State Warriors não existe mais. Klay está certo.
"Dizer que a dinastia acabou, eu acho que é um pouco ignorante, porque eu vou voltar melhor e ainda mais atlético."
Certas vezes nos acostumamos com certo nível de excelência e não aceitamos menos disso.
Os Warriors perdem sem Kevin Durant, é claro. Os melhores reservas já saíram do time e nomes tão importantes como Andre Iguodala são passado. Ok, estão certos. A questão é outra.
Nos últimos três anos, os Warriors não fizeram esforço algum para chegar às finais. Levaram a temporada regular em banho-maria e foram impiedosos nos playoffs. Perderam as finais de 2019 com todos os méritos de Kawhi Leonard e do Toronto Raptors. Mas nós sabemos que com Durant e Klay saudáveis em todos os jogos a história poderia ser (e acho que provavelmente seria) diferente.
Entretanto, para ser campeão não é necessário tal nível de excelência. E para ser uma dinastia, não é necessário ser tão surrealmente acima da média.
Os Warriors têm um dos três maiores armadores da história em seu time, o único MVP unânime da NBA de todos os tempos. Ele ainda tem só 31 anos - e seu estilo de jogo não pune tanto seu corpo como é comum na liga. Sim, ele tem suas lesões, mas isso não faz ele cair de nível. E bom, me desculpe, mas eu não preciso argumentar para você entender o quão especial é o camisa 30.
Klay Thompson é um dos maiores arremessadores da história (ao lado de Steph) e um dos mais inteligentes que já pisaram numa quadra de basquete.
D'Angelo Russell está em clara evolução com potencial de se tornar uma superestrela. Apenas 23 anos e vindo da melhor temporada de sua carreira.
Draymond Green finalmente entendeu que se estiver mais magro pode ser o jogador mais importante da NBA. É a alma e coração de um time intenso.
Willie Cauley-Stein, Kevon Looney, Omari Spellman são garotos que estão devem render cada vez mais nesse estilo de jogo. Jordan Poole, Alfonzo McKinnie e Alec Burcs estão longe de ser um ponto fraco para o futuro.
Entretanto, uma parte dessa orquestra sempre é esquecida. O maestro Steve Kerr. Um gênio muitas vezes subestimado por ter treinado um time que foi um ponto muito fora da curva. Kerr é diferente, e dinastias são marcadas por treinadores diferentes.
Os últimos cinco anos foram alucinantes, mas o futuro não é menos promissor. Em uma NBA que se desenha mais equilibrada, jamais tire da conta uma equipe acostumada a vencer e com tanta casca e habilidade como esse.
Então sigam desacreditando dos Warriors. Continuem não contando com eles. Logo, logo eles vão aparecer, e estão apenas começando.
A dinastia do Golden State Warriors está apenas começando
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